Bom, o que me levou a escrever este post foi o comentário do nosso amigo Pregopontocom no blog Trânsito ComPaixão, da arquiteta e analista de transporte e tráfego Cristina Aragon. A especialista fala sobre o colapso do trânsito das grandes cidades e sobre a busca da solução na restrição de oferta de infraestrutura viária, ao invés do aumento desta capacidade. Isto é meio óbvio, uma vez que o aumento da infraestrutura acarreta maiores custos e é limitado pelo espaço urbano. Outro pequeno detalhe é que obras de infraestrutura tem data de validade, pois sofrem com o fenômeno da demanda latente, já explicada em post anterior. Contribuí para a discussão concordando com a especialista, e fui mais além: afirmei que apenas melhorar o transporte público não irá solucionar o problema - é preciso também restringir o uso do automóvel, e isso só é possível se esta restrição atingir o bolso de quem mais contribui para o problema. É aí que nosso amigo entra e contribui também. Vou colocar apenas um trecho do seu comentário, senão isso aqui vira a própria bíblia sagrada:
pregopontocom disse:
21 de dezembro de 2010 às 21:31ENTRE A CRUZ E A ESPADA - Sempre me preocupa o fato de determinadas iniciativas que são propostas,para tentar amenizar o problema da MOBILIDADE URBANA seja ela aqui ou em qualquer outro lugar. E nessas iniciativas, quase sempre o nosso bolso é sempre lembrado, e ai é que todos nos, o povo de maneira geral, sempre acaba levando a pior e em todos os sentidos, ficando literalmente ENTRE A CRUZ E A ESPADA de um lado criticado do outro sacrificado. Ora,…poucas vezes, e são raras, muito raras, ouço alguém cobrar dos nossos governantes, investimentos não só financeiros mais também de ordem cultural e intelectual em EDUCAÇÃO e CIDADANIA. Pergunto…COMO SE PODE COBRAR DO POVO, ALGO EM TROCA DAQUILO QUE NUCA LHES É OFERECIDO?!!!!!!
Concordo com tudo que o colega diz. Quando falamos em punir para chegarmos ao bem estar social isso gera um grande questionamento: mas o bem estar social não é justamente uma tarefa do estado? Agora o próprio estado tem que me punir pra estabelecer este bem estar? Infelizmente sim. Não há outra alternativa para amenizar o problema no curto prazo e vou tentar explicar o porque. As pessoas tem a falsa idéia de que a rua é um bem público, e que por isso seu uso não deve ser pago. Do ponto de vista econômico, a rua - nesse caso me refiro às ruas, avenidas e afins - é um bem comum, e não um bem público. Na economia, os bens podem ser classificados segundo duas características elementares: rivalidade e exclusividade. O bem é rival quando a quantidade consumida por uma pessoa reduz a quantidade disponível para os outros. O bem é exclusivo quando se pode excluir o acesso dos não pagadores. O bem público é caracterizado por ser não-rival e não-exclusivo. Temos como exemplo a luz solar, não há como excluir pessoas de usa-la e nem o uso de um agente irá reduzir a quantidade de luz solar para outro. O bem comum é não-exclusivo, porém é rival. As pessoas podem trafegar livremente nas ruas e por isso ela é não-exclusiva; mas a partir do momento que eu estou com meu carro nela, eu estou reduzindo a quantidade de espaço para os outros, então ela é rival. O mal uso dos bens comuns nos leva a um caso muito famoso na teoria econômica: a tragédia dos bens comuns. Não vou me aprofundar, pois já temos quase o velho testamento aqui escrito.
Estamos à beira de um colapso. Educar é extremamente necessário; digo que tem que ser umas das bases de um programa SÉRIO de melhoria da mobilidade urbana. Eu fico indignado por não haver uma lei que obrigue as escolas a ter a disciplina Legislação de Trânsito. Uma coisa muito simples. Os pedestres não conhecem as leis de trânsito, acham que só servem pros carros. Quem dirige pouco conhece a legislação. Ter uma disciplina como esta nas escolas seria um ganho imensurável para as futuras gerações. A solução para a nossa mobilidade não é simples, mas deve ter 5 frentes: EDUCAR; MELHORAR O TRANSPORTE PÚBLICO; DESINCENTIVAR O USO DO AUTOMÓVEL; INCENTIVAR A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL; e FISCALIZAR. Simples não é, mas deve ser possível sim. Desincentivar o uso do automóvel não é apenas aumentar o custo financeiro de quem usa o carro, lembrem-se disso.
O estado é sim o grande culpado, sem dúvidas. Erros e omissões no campo do planejamento urbano e de transportes do passado nos levaram a este caos que é o presente. O estado acostumou todo mundo mal, dando prioridade ao automóvel em todas estas grandes cidades. Quem sempre teve acesso ao automóvel sempre foi privilegiado. Uma hora esta coisa iria virar tragédia, já que a rua é um bem rival. Hoje quem não tem carro sofre mais, porque nem um transporte público digno a população de Salvador tem. Cabe agora ao estado solucionar este problema MELHORANDO O TRANSPORTE PÚBLICO e TIRANDO A PRIORIDADE daqueles que a anos são beneficiados. Nem uma coisa nem outra, as duas juntas.
Pra finalizar, as pessoas são tão mal acostumadas que se revogarem a lei que proíbe a cobrança de taxas de estacionamento em polos geradores de tráfego a cidade vira um pandemônio. Vai ser gente revoltada, indignada, a mídia sentando o pau. Mas se os deputados decidirem aumentar seus próprios salários em mais de 60% eu garanto que poucos serão aqueles que irão se manifestar. Acostumaram direitinho.
Pra quem se interessar: A Tragédia dos Bens Comuns
Caro Lucas, lembro-me perfeitamente de sua defesa da taxação dos automóveis e da opinião que lhe dei a respeito: o texto acima diz o mesmo das nossas conversas na CODEI. Mas só faço uma pequena ressalva. Não existe equívoco, ou erro do planejamento, nem "culpa do Estado" pura e simples. A aparência de equívoco, bem como a culpa são sombras do que realmente acontece - Poder Econômico, tráfico de influência, corrupção... Chega, fico por aqui... rs rs rs.
ResponderExcluirIvã e suas teorias conspiratórias hehehe! Velho, assista Zeitgeist, é um documentário. Tem ele todinho free no google videos, ou seja, não precisa nem baixar. É muito bom. Acho que vc vai gostar. Aborda temas muito interessantes (religião, 11 de setembro, FED, política mundial). Abraço!
ResponderExcluirCaro amigo Lucas,durante muitos e muitos anos o nosso povo (brasileiro)sofreu um processo discriminatório por parte dos nossos governantes desde a época imperial.Descriminação essa representada principalmente pelo fato do estado não cumprir a risca com as suas obrigações constitucionais para com a população em vários aspectos,principalmente por não ter cuidado da nossa educação,saúde habitação,trabalho laser,e etc.Não que o estado tenha a obrigação de ser assistencialista, mais é seu dever constitucional promover todos os meios para o bem estar social de da população.A nossa carga tributaria já é uma das maiores do mundo, e todos nos sabemos o ralo por onde boa parte dela escapa.Então não podemos e não devemos engrossar mais ainda esse caldo.O que temos que fazer e cobrar e cobrar com muita firmeza que os recursos dos impostos que já pagamos,sejam destinados e aplicados em favor do povo e da Nação.Questiono a a maneira inversa da aplicação do castigo pois primeiro precisamos educar,mesmo porque se o castigo fosse a solução para todos os problemas as prisões não andariam tão cheias.Cito aqui um expl pratico:a muitos anos atrás um prédio na cidade de Santos e S.Paulo inclinou-se para o lado(mais ou menos 25 graus)e ameaçava cair,imagine se apenas aprumassem o seu telhado o que já teria acontecido,ao invés disso engs.arqts.fizeram uma obra na raiz do problema, a sua fundação.Com macacos hidráulicos,colocaram o predio novamente no prumo,reforçaram a sua estrutura e salvaram a edificação,que simplesmente poderiam condenar e demolir.O castigo é a ultima fase,e não podemos começar de traz para frente,é preciso se educar é preciso se ensinar o que é e o que representa a CIDADANIA para todos, e ai o castigo ficara restrito para uma pequena minoria que mesmo entendendo tudo isso prefira trilhar pelo caminho do mal.Como disse NÃO SE PODE COBRAR DO POVO,ALGO EM TROCA DAQUILO QUE NUNCA LHES É OFERECIDO. Não se constrói uma grande Nação sem Educação e Cidadania,mesmo porque CIDADANIA NÃO É SÓ UM ESTADO DE DIREITO É TAMBÉM UM ESTADO DE ESPÍRITO. Pregopontocom
ResponderExcluirENTRE A CRUZ E A ESPADA - Comentário na integra publicado no Pregopontocom @ Tudo e Transito com Paixão.----------------------------ENTRE A CRUZ E A ESPADA - Sempre me preocupa o fato de determinadas iniciativas que são propostas,para tentar amenizar o problema da MOBILIDADE URBANA seja ela aqui ou em qualquer outro lugar.E nessas iniciativas, quase sempre o nosso bolso é logo e prontamente lembrado, e ai é que todos nos, o povo de maneira geral,sempre acaba levando a pior e em todos os sentidos,ficando literalmente ENTRE A CRUZ E A ESPADA de um lado empurrado contra a parede e do outro penalizado.Ora,…poucas vezes,e são raras,muito raras,ouço alguém cobrar dos nossos governantes, investimentos não só financeiros mais também de ordem cultural e intelectual em EDUCAÇÃO e CIDADANIA. Pergunto…COMO SE PODE COBRAR DO POVO,ALGO EM TROCA DAQUILO QUE NUCA LHES É OFERECIDO?!!!!!!Essa idéia do castigo me arrepia; será que sempre seremos obrigados a conviver com a cultura arcaica e devastadora da época da escravidão? Onde o castigo e a repressão eram o santo remédio para todas as causas consideradas como objeto de desrespeito aos Srs.Feudais? A quem será que interessa tanto isso?Alimentar a ignorância,negar as pessoas o LEGITIMO DIREITO ao conhecimento e ao acesso a CIDADANIA?Será tão difícil assim orientar, educar,instruir,treinar e dar bons expls.ao nosso povo para torna-los em fim bons CIDADÃOS?!!!O estado é sempre implacável nas suas cobranças mais quase sempre relapso na hora de cumprir com as suas obrigações para com a população.Não temos sequer,um sistema de transportes publico a beira do razoável, o que temos é um autentico DINOSSAURO.( o Metro só Deus sabe quando sairá de um ponto para parar no outro).Investimentos em obras viárias muito poucos,ao longo de décadas salvo a Av. Luis Eduardo, a rotula do aeroporto e a do abacaxi,e que para os céticos, que não acreditam no resultado provocado por tais melhorias a prova esta ai a vista de todos.Sem nada para oferecer e ainda querer penalizar a população por uma culpa que não lhe cabe,parece-me muito injusto e duro de mais.Se tivéssemos aqui um bom sistema de transporte de massa,com trens metros,VLTs e trolebus,e a nossa população consciente do que é ser um bom cidadão,com boas escolas publicas,habitação,assistência medica de qualidade,boas creches,acesso a cultura e laser,tenho plena certeza de que por atitude voluntária e consciência as nossas ruas não estariam tão cheias de automóveis.Agora…andar de caminhão BAU ADAPTADO, equipado com curral,que nem gado,e ainda bater no peito e ironicamente dizer… sou cidadão….é no mínimo masoquismo.Tô fora …é demais para os meus sentimentos.( CIDADANIA NÃO É SÓ UM ESTADO DE DIREITO, É TAMBÉM UM ESTADO DE ESPÍRITO) Pregopontocom - www.pregpontocom.blogspot.com/
ResponderExcluirGrande Prego! Concordo com tudo que disse, lembrando que estamos aqui pra debater idéias (que bom!). Maaaaassss, tenho que dizer que o problema urbano que vivemos é muito mais complexo que um prédio inclinado. Educar é importante. É o mais importante. Sabemos também que a educação é muito eficiente, no longo prazo. E o presente? Estamos à beira de um colapso urbano. Devemos sim nos preocupar com a educação e formar cidadãos conscientes, mas temos que tentar resolver o problema do curto prazo TAMBÉM. E no curto prazo não podemos apenas educar. Temos que restringir, infelizmente. Temos que tirar a prioridade daqueles que a muito tempo são beneficiados. Os automóveis da forma que são hoje utilizados geram deseconomias absurdas para todos, geram externalidades negativas para toda a sociedade. Uma externalidade negativa existe quando a ação de um agente afeta diretamente o bem-estar de outro agente, sem que os causadores paguem nada por isso (ou os que sofrem recebam nada). Vou citar um bom exemplo de "restringir para ampliar". A Av. Sete de Setembro, localizada no centro de Salvador, é o local onde ocorre a maior parte dos deslocamentos a pé em Salvador. É possível sair andando do Campo Grande até a praça Castro Alves sem muita dificuldade. A avenida tem 4 faixas neste trecho, sendo que a da esquerda é "Zona Azul" e a da direita é "exclusiva" aos ônibus. Sobram duas pistas para os carros e é comum congestionamentos durante grande parte do dia. Calçadas sempre cheias, é comum ver pessoas disputando um lugar na rua com os carros. No fim do ano a prefeitura de Salvador sempre "presenteia" os soteropolitanos com a liberação da pista da direita também para o Zona Azul. Aí o que já era caótico vira o inferno. Carros estacionados em ambos os lados, ônibus e automóveis dividindo duas pistas, calçadas lotadas e pedestres no meio da rua. A Broadway Avenue, umas das avenidas mais movimentadas de Nova Iorque era uma avenida muito parecida. A prefeitura não pestanejou: retirou os estacionamentos na via, retirou duas pistas destinadas aos carros e alargou as calçadas. Hoje a avenida tem apenas duas pistas em alguns trechos, calçadas mais largas e mais seguras para os pedestres. No início houve resistência dos comerciantes, mas o efeito no faturamento dos estabelecimentos comerciais foi positivo - mais pessoas andando, mais vendas. Inclusive o trânsito na avenida melhorou, pois houve o desincentivo ao acesso com os carros. Por incrível que pareça o prefeito foi reeleito. Este é um bom exemplo de "restringir para ampliar". A prefeitura restringiu para os carros, e ampliou para os pedestres, melhorando significativamente o bem estar de todos que por ali passam. Não quero comparar com Salvador, pois sei que são realidades extremamente distintas. Mas dei um exemplo apenas de como restringir não significa apenas punir a sociedade. Enquanto isso, a prefeitura de Salvador vai pelo caminho inverso: ela incentiva as pessoas a irem ao centro de carro, ampliando os estacionamentos na via. Educar é importante, sem dúvidas. Mas há de se fazer algo com urgência, e o remédio para o presente infelizmente é meio amargo. Vamos continuar esta discussão, é importante! Abraço e Feliz Natal pra você e pra quem estiver lendo!
ResponderExcluirCaro amigo não esqueça que a solução de curto prazo também passa por uma reestruturação radical em nosso DINOSSAURICO sistema de transportes.Quanto a av Sete os problemas ocorrem por falta de fiscalização por parte da prefeitura,calçadas lotadas de ambulantes,"guardadores" de carros que loteiam as ruas,falta de fiscalização efetiva no transito daquela região.Esse corredor Pça. da Se, Av Sete,Vitória,Graça,Canela, C Grande Pça da Se poderia muito bem ter um sistema de VLT (circular) e ai se reduziria significativamente o numero de automóveis circulando naquela área, até com restrição.Agora me diga...se não temos o transporte digno vamos obrigar uma multidão a andar sistematicamente a pé? Lembre-se que nessa multidão tem jovens,e tem idosos e deficientes.Resolver um problema causando outros de nada adianta.A solução tem que ser equilibrada inteligente e que resolva o problema em todos os sentidos,porque o povo tem sempre que pagar a conta mais alta?!!!!
ResponderExcluirTodo mundo conhece a historia do cachorro que corre atrás do propio rabo,se alguém não segura o bicho, ele roda,roda,roda,roda,até cansar e desistir.A prefeitura não tem como tocar os trens e o metro,nem financeiramente e nem administrativamente,falta-lhe tudo,competência, dinheiro,capacidade,apoio político,e não arreda pé de abrir mão de tudo para quem possa fazer em seu lugar.E ai fica o impasse de um lado... e do outro o povo pacientemente esperando.ACORDA SEU ZÉ...ALÔ D.MARIA...E AI SEU MANOEL...ACORDA POVO...OOOOOOOOO SEU JOÃO ASSIM NÃO DÁ PRA SER FELIZ.....
ResponderExcluirLucas sugiro simplificar a entrada para postagens de comentários,existem maneira mais simples e segura para se fazer isso.Algumas pessoas podem estar tendo dificuldades para colocar comentários no seu Blog.
ResponderExcluirOpa! Você tem alguma sugestão? Comecei a mexer nisso tem pouco tempo...
ResponderExcluirQuanto ao seu comentário mais em cima, andar no shopping todo mundo anda sem reclamar, mas se é pra andar na rua o povo reclama né hehe! Brincadeiras a parte, concordo que poderia sim haver uma linha circular do VLT, como já existiu linha do bonde em outras épocas. Barra, Corredor da Vitória, Campo Grande, Praça da Piedade, Praça da Sé, voltando pela Carlos Gomes como os trios o fazem no carnaval. Seria uma ótima e eficiente opção pra região. Mas na minha humilde opinião tinha que acabar com aqueles estacionamentos na via para amenizar um pouco o problema. Hoje o desejo de todos os usuários do transporte público é adquirir um automóvel e se a prefeitura continuar incentivando assim não sei onde vamos parar. As áreas centrais são geralmente as mais problemáticas, e o que muitos países da Europa fazem é restringir o acesso a seus centros (seja por pedágio, por redução de estacionamentos, alargamento das calçadas). Mas nada disso irá funcionar sem que haja um transporte público de qualidade. Tive um artigo aceito na ANPET desse ano justamente sobre o tema, se quiser posso te passar por email pra dar um saque. Abraço
ResponderExcluirMuito Bem 1)Entre em Painel clik desing.na barra de feramentas na parte de cima clik em configurações,ao abrir a segunda barra clik logo abaixo de configurações em comentários e aparecera as opções.Quer desopilar o Figado?de um olhada no Transito com Paixão na postagem 5 especialistas e veja comentarios,3)Para que o povo nosso leitor nos entenda,precisamos usar uma linguagem simples clara e objetiva ao alcance de todos,conjecturas e conceitos filosóficos extensos e complicados fogem ao alcance do entendimento da maioria,por serem cansativos(para muitos)e de difícil compreensão,e geralmente não despertam o interesse da maioria dos leitores 4) Andei em quase todos os trens do nordeste,fiz mais de 12 travessias de balsas,andando muito pelo Nordeste do meu Deus nesse Brasil.Ai então me habilitei para voar para Europa onde pude desfrutar do prazer de andar de Trens (TGV frances.TAV italiano)VLTs bondes trolebus funiculaires e de onibus,onibus mesmo,não foi buzu.Um fato curioso que me despertou uma grande alegria foi o respeito que os Europeus tem pelas suas edificações antigas inserindo-as diretamente na historia cultural do seu povo e do seu pais.La nada se reforma,tudo se restaura e nem se derruba prédios antigos para construir novos no lugar,prédio novo só em espaços vazios.E por esse motivo podemos ver as ruas coalhadas de carros estacionados durante todo dia a beira das calçadas pois são raros os prédios que por serem muito antigos possuem garagens e ate elevadores.Existem estacionamentos subterrâneos para quem esta disposto a usar o cartão de credito. E ao contrario do que muita gente pensa e imagina,mesmo com um excelente sistema de transporte publico la também se anda muito de carro,e de motos, mais...sem os malditos engarrafamentos,e nos centros urbanos ninguém passa de 50 klms.Existem vias subterraneas tuneis e ate viadutos.Voltando ao nosso centro de Salvador veja como andamos para traz nesses ultimos 20 anos.Na década de 80 foram criados pela prefeitura 4 grandes estacionamentos periféricos. 1 ao lado do estádio da Fonte Nova,para atender usuários do comércio,2 no Politeama onde funcionam hoje o pátio da antiga SET e o outro onde funciona o pátio da STTP e o maior de todos na cidade baixa em Agua de Meninos O usuários do sistema ao deixarem seus veículos nos estacionamentos embarcavam em onibus com ar condicionado com poltronas acolchoadas e encostos de cabeça e tinham horários rígidos e controlados tudo embutido numa unica tarifa.Paralelamente foram implantadas as zonas azuis na Av. Sete,rua Chile,e no Comércio(bem fiscalizadas).Os onibus que vinham de vários bairros e faziam sua ultima parada na Pça.da Sé passaram a faze-la no Campo Grande(salvo Barra, B.Avenida e Nazare) e foi criada uma linha circular,Pça.da Sé C.Grande Pça.da Sé(com tarifa reduzida) com onibus tipo padron com portas largas suspensão a ar motor traseiro da antiga Transur (Emp.Municipal)que transportavam pessoas nesse trajeto e faziam conecção com as demais linhas que saiam a partir do Campo Grande.Ao longo do tempo as outras administrações que se sucederam foram esvaziando e simplesmente desmontando esse sistema que funcionava satisfatoriamente.Eu mesmo era um usuário frequente,pois era mais rápido e menos cansativo usa-lo que ficar rodando procurando uma vaga para estacionar. Como você pode ver,estamos sempre andando na direção do atraso.PS.veja um video meu sobre o transito de Roma entre no YouTube digite -Luisomuvie- na caixa de pesquisas e veja - O Video Xoo Maluco -Desculpe se fui muito longo mais foi necessário.
ResponderExcluirDiscordo que deveria se implantar vlt no centro da cidade. Nas linhas do centro seria muito melhor e mais viável implantar um Sistema com Ônibus Híbridos de Piso Baixo como os fabricados pela Eletra (www.eletrabus.com.br). Com isso, haveria revitalização do centro da cidade, teríamos Ônibus melhores, mais seguros, mais confortáveis.
ResponderExcluirÉ mais do que claro que a democracia que dizem que vivemos é uma UTOPIA. Os candidatos são eleitos pelo povo, deveriam governar para o povo. No entanto, o que acontece na verdade é que eles governam visando satisfazer apenas seus interesses próprios.
ResponderExcluirAeee Lucas...agora ficou mais fácil e rapidinho,postar comentários.
ResponderExcluirPronto, valeu as dicas! Cara, passei hoje pela Avenida Sete, que inferno viu! Todo mundo andando no meio da rua (parecendo carnaval), carros estacionados dos dois lados e ainda fila dupla pra estacionar (carros parados esperando vagas na cara de pau). Medidas simples solucionariam o problema da região: retirar o zona azul e alargar as calçadas. Muitas vezes o transito ali é ruim em virtude das filas duplas. É um horror mesmo.
ResponderExcluirKKKKKKKKKK isso faz parte do folclore da cidade...brincadeiras "verdadeiras" a parte,mais se a transalvador não funciona fazer o que?!!!È simples é só fiscalizar, alias o que eles sabem fazer muito bem é passear,passear,passear...
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